Alimentação Saudável e Equilibrada

Alimentação Saudável e Equilibrada

O cérebro é um dos órgãos que mais consome energia devido a sua intensa atividade (até durante o sono), mas não tem por si só a capacidade de armazenamento, ou seja, não possui uma reserva energética; dessa forma, é altamente dependente dos nutrientes provenientes da alimentação. Por isso, podemos dizer que tudo que comemos exerce influência direta e indireta no nosso cérebro, assim como no resto do nosso corpo.

Mas o alimento não serve apenas como fonte de energia ou para composição corporal. Além de terem um papel estrutural, os alimentos funcionam como sinalizadores moleculares, e mandam mensagens para as células do nosso organismo e interagem com elas e com nosso DNA, provocando algumas respostas, com capacidade de regular ou desregular seu funcionamento e de deixar marcas na nossa genética através da expressão gênica, podendo contribuir para a saúde ou para a doença.

As milhares de substâncias que constituem os nutrientes podem interagir de diversas formas, como por exemplo podem influenciar o funcionamento do cérebro, alterando o humor, a concentração e o aprendizado.

Diversos estudos têm descrito associações entre o consumo de macro e micronutrientes com o humor, o desempenho cognitivo, e o risco de doenças como depressão e Alzheimer. E continuam aparecendo estudos que tentam relacionar a ingesta de determinados alimentos com a prevenção de doenças e também como forma de tratamento adjuvante, dentro do campo da saúde mental.

Por exemplo, alguns estudos apontam uma possível influência do uso de suplementação de ômega-3 (presentes em grande quantidade na gordura dos peixes de água fria – salmão, atum e sardinha) na prevenção de transtornos psicóticos, como a esquizofrenia, assim, como uma atenuação dos sintomas psicóticos para os pacientes já diagnosticados. E há evidência da indicação do uso de ômega-3 como segunda linha de tratamento em monoterapia para depressão leve a moderada e no tratamento coadjuvante de quadros depressivos moderados a graves.

Há relatos de que adotar uma dieta rica em frutas, verduras, gorduras boas, castanhas e peixes, e evitar uma dieta com alto índice inflamatório, que seja pobre em laticínios, farinhas brancas, carne vermelha e açúcares está associado a menor risco de depressão. Alimentos com baixo índice glicêmico (que elevam a glicose de forma mais suave), como pães integrais e aveia, parecem estar relacionados com melhora da performance cognitiva. A quantidade de fibras e proteínas ingeridas seria outro fator colaborador, através da manutenção dos níveis glicêmicos e de insulina na circulação, que são determinantes para o melhor aproveitamento energético pelo cérebro.

O licopeno, um carotenóide encontrado em alimentos de cor avermelhada (tomate, pimentão vermelho, melancia), tem ação benéfica ao combater os radicais livres – que danificam nosso DNA e contribuem para o envelhecimento e adoecimento. Os flavonóides (encontrados em frutas, verduras, vinho, chá verde, cacau) fazem parte de outro grupo de substâncias relacionado com aumento do fluxo sanguíneo e a melhora do funcionamento cerebral, com impacto na memória.

De modo geral, podemos dizer que uma alimentação correta e equilibrada desempenha papel fundamental em nossa saúde, com impacto na inflamação cerebral, estresse e processos fisiológicos ligados à saúde mental. Ter hábitos alimentares saudáveis está diretamente relacionado à prevenção de doenças e à promoção de saúde.

Amminger, G. P. et al. Longer-term outcome in the prevention of psychotic disorders by the Vienna omega-3 study. Nature Communications. 6:7934, 2015.
Ravindran A.V., et al. Canadian Network for Mood and Anxiety Treatments (CANMAT) 2016 Clinical Guidelines for the Management of Adults with Major Depressive Disorder: Section 5. Complementary and Alternative Medicine Treatments. The Canadian Journal of Psychiatry. 2016; 61(9) 576-587
Autoria: Dra. Fabíola Leão

O cérebro é um dos órgãos que mais consome energia devido a sua intensa atividade (até durante o sono), mas não tem por si só a capacidade de armazenamento, ou seja, não possui uma reserva energética; dessa forma, é altamente dependente dos nutrientes provenientes da alimentação. Por isso, podemos dizer que tudo que comemos exerce influência direta e indireta no nosso cérebro, assim como no resto do nosso corpo.

Mas o alimento não serve apenas como fonte de energia ou para composição corporal. Além de terem um papel estrutural, os alimentos funcionam como sinalizadores moleculares, e mandam mensagens para as células do nosso organismo e interagem com elas e com nosso DNA, provocando algumas respostas, com capacidade de regular ou desregular seu funcionamento e de deixar marcas na nossa genética através da expressão gênica, podendo contribuir para a saúde ou para a doença.

As milhares de substâncias que constituem os nutrientes podem interagir de diversas formas, como por exemplo podem influenciar o funcionamento do cérebro, alterando o humor, a concentração e o aprendizado.

Diversos estudos têm descrito associações entre o consumo de macro e micronutrientes com o humor, o desempenho cognitivo, e o risco de doenças como depressão e Alzheimer. E continuam aparecendo estudos que tentam relacionar a ingesta de determinados alimentos com a prevenção de doenças e também como forma de tratamento adjuvante, dentro do campo da saúde mental.

Por exemplo, alguns estudos apontam uma possível influência do uso de suplementação de ômega-3 (presentes em grande quantidade na gordura dos peixes de água fria – salmão, atum e sardinha) na prevenção de transtornos psicóticos, como a esquizofrenia, assim, como uma atenuação dos sintomas psicóticos para os pacientes já diagnosticados. E há evidência da indicação do uso de ômega-3 como segunda linha de tratamento em monoterapia para depressão leve a moderada e no tratamento coadjuvante de quadros depressivos moderados a graves.

Há relatos de que adotar uma dieta rica em frutas, verduras, gorduras boas, castanhas e peixes, e evitar uma dieta com alto índice inflamatório, que seja pobre em laticínios, farinhas brancas, carne vermelha e açúcares está associado a menor risco de depressão. Alimentos com baixo índice glicêmico (que elevam a glicose de forma mais suave), como pães integrais e aveia, parecem estar relacionados com melhora da performance cognitiva. A quantidade de fibras e proteínas ingeridas seria outro fator colaborador, através da manutenção dos níveis glicêmicos e de insulina na circulação, que são determinantes para o melhor aproveitamento energético pelo cérebro.

O licopeno, um carotenóide encontrado em alimentos de cor avermelhada (tomate, pimentão vermelho, melancia), tem ação benéfica ao combater os radicais livres – que danificam nosso DNA e contribuem para o envelhecimento e adoecimento. Os flavonóides (encontrados em frutas, verduras, vinho, chá verde, cacau) fazem parte de outro grupo de substâncias relacionado com aumento do fluxo sanguíneo e a melhora do funcionamento cerebral, com impacto na memória.

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